Sabemos que o êxito no resultado de um processo educativo depende de diversos fatores: governo, pais, escolas, professores, recursos, tempo, questões sociais, cognitivas e etc. Contudo, aos ao longo desses 20 anos como educador e mais alguns como estudante, posso afirmar que o sucesso sempre está nas mãos dos estudantes.
Já tive alunos de escola particular com bons resultados em avaliações externas e também com resultados ruins.
Já lecionei para alunos em escolas públicas e particulares, alunos com muito ou pouco tempo para estudar, com boa condição financeira ou não. Essas condições interferem, mas na vida de muitos deles não foi o determinante.
Já tive alunos de escola pública com bons resultados em avaliações externas e também com resultados ruins.
E hoje, analisando esses alunos, com os quais tive a alegria de conviver 2, 3 ou 4 anos de sua formação, posso afirmar que o diferencial estava no brilho dos olhos, na vontade de vencer, nos sonhos que carregavam dentro de si.
Crianças, adolescentes, jovens e adultos que buscavam algo mais, que sonhavam em mudar de vida, que queriam seguir um caminho mais próspero. Esses estudantes fizeram a diferença. Comportavam melhor em sala, traziam as tarefas prontas, ajudavam os colegas e sugavam de nós, educadores, o melhor.
Enquanto cresce uma geração de jovens displicentes, que fracassam e jogam a culpa em tudo ou em todos, há também (e sempre existiu) uma geração que busca um caminho de sucesso.
Como educador eu busco despertar esses sonhos, permitindo transformar sonhos em projetos de vida e sei que esse é o caminho certo.
Em uma mesma escola, em uma mesma sala de aula, com os mesmos professores e com a mesma estrutura, podem sair alunos que podem fazer a diferença ou não, mesmo com tantos obstáculos. Não é receita, mas, para muitos destes, o seu querer e o seu agir é que poderão fazer a diferença!
Os conselhos que dou: Tudo que merecer ser feito, merece ser bem feito! E: Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer!
Wemerson Oliveira.
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